Felipe> Mas eu quero você.

Eu> e terá, mas como
amigo.

Felipe> mas isso eu não
aceito. Se não for por bem, vai ser por mal.

Felipe me empurrou
contra a parede e tentou me beijar, mas o empurrei.

Eu> nunca mais tente
fazer isso novamente.

Felipe> Já disse, você
será meu.

Felipe tentou me
agarrar novamente mas recuou quando escutou uma voz brigando com ele.

???> SOLTA ELE.





 - 

CONTINUANDO...

> solta ele.

Felipe> não se intromete.

> o Thalles pode ate ter dó de bater em você Felipe, mas eu não. Vaza daqui.

Felipe me soltou, com um olhar ameaçador tentou intimidar o , mas não obteve resultado nenhum

Felipe>quero ver bater então.

Felipe deu um empurrão no  e o  logo partiu pra porrada. Os dois cairam no chão e começaram a se bater. Tentei separar os dois, mas estava sobrando porrada até pra mim. Devido ao tamanho e força do , o Felipe tava apanhando feio.  se levanta e fica observando o Felipe se levantar.

Felipe> você ainda me paga seu idiota.

>tenho medo de você não babaca.

Felipe foi embora e eu ainda olhava espantado para o .

> tudo bem?

Eu> eu que pergunto isso.

>to de boas, mas to preocupado com você.

Eu>to bem. valeu.

> ele ta conseguindo ficar pior que o irmão.

Eu> tenso isso. Então, o que meu anjo protetor faz aqui além de me ajudar?

>Vim pegar a minha carteira que esqueci no armário da cozinha. Cara, já pensou se a policia me para e eu sem habilitação.

Eu> nem queira pensar nisso. 

 pegou sua carteira e foi embora. O Domingo terminou e na segunda começava a minha nova rotina de estudos. Na parte da manhã eu faria o cursinho pre vestibular, teria a minha tarde livre e a noite eu iria pra escola. Deitei e dormi em meio aos meus pensamentos de sempre, refletindo sobre tudo o que aconteceu nessas férias.

Kaio



2

 





 - 

Na segunda eu acordei as sete da manha, já que o cursinho começava as oito. Tomei meu banho e desci pra tomar café, dessa vez era a minha mãe que me levaria todos os dias para o cursinho. Minha mãe já me esperava enquanto conversava com a Maria. Depois de tomar café, ela me leva ao cursinho. Chegando lá encontrei o Vinicius quietinho, isolado em um canto.

Eu> ta fazendo ai escondido?

Vinicius> ah, não conhecia ninguém aqui, resolvi ficar aqui esperando a aula começar.

Eu> bora pra sala então?

Vinicius> vamos sim.

Chegando na sala, encontramos o Ricardo, garoto que nós conhecemos na corrida de kart.

Eu> e você dizendo que não viu ninguém conhecido Vini, olha ele ai.- Cumprimentei Ricardo com um aperto de mão. - Beleza cara?

Ricardo> Beleza. Cara, que bom que estão estudando aqui. Tudo bom Vinicius?

Vinicius> tudo ótimo.

Ricardo> deixa eu apresentar, pessoal, essa aqui é a minha namorada Yumi. Yumi, esses são Thalles e Vinicius, aqueles que eu disse que conheci no kart.

Yumi> ah sim. Oie Amores, prazer em conhece-los.

Eu> prazer é todo nosso.

Ricardo> cuidado hein, sou um namorado ciumento. kkkkkk Brincadeira.

Yumi> vai assusta-los amor. Liga não gente.

Ricardo> olha ai o William chegando.

William> E ai pessoal, Beleza?

Yumi>oie amore, tudo ótimo. Esses são nossos novos amigos.

Apresentações feitas, conversamos um pouco até o professor de redação chegar. A aula ocorreu normal e acabou ao meio dia. Despedi do pessoal e minha mãe já me esperava com o carro estacionado do outro lado da rua. Minha mãe conversava no celular.

mãe> e quando ele vem pra cá? - PAUSA - pode sim, não tem problema nenhum. - PAUSA - já arrumou a matricula dele? - PAUSA - certo, vou ver com o Arthur, mas ele gosta dele, vai adorar a idéia. - PAUSA - ta bom, tchau.

Eu> quem era mãe?

Mãe> sua tia Jussara, dizendo que o Eduardo conseguiu uma vaga na faculdade aqui de campo grande e pediu se ele pode morar em casa.

Eu>caracas, que legal. Ele pode né?

Mãe> claro que sim.

Eu>aee, agora sim. O irmão que eu sempre quis.

Mãe> já vi que vocês se dão bem mesmo hein.

Kaio



2

 





 - 

Fomos para casa, almoçamos e dormi na parte da tarde. As seis da tarde eu já estava pronto para ir para a escola. Bruno havia me enviado alguns sms dizendo que me ama e que não ve a hora da aula começar para ficar perto de mim. Eu também já estava morrendo de saudade e não via a hora do meu pai chegar e me levar pra escola. Como era estranho a sensação de começar a estudar a noite.

Chegando à escola, encontrei a Amanda no portão conversando com outra garota. Quando ela me viu, logo abriu um sorriso e me cumprimentou.

Amanda> oi gatinho, perdido por aqui é?

Thalles> e ai gatinha. To nada, agora vou estudar a noite aqui.

Amanda> que legal. Você Foi pra qual sala?

Thalles> 3ºB, é a sua?

Amanda> é sim.  O Jefferson vai ficar na nossa sala também.

Thalles> aquele mala já chegou?

Amanda> Ainda não, eu encontrei ele esses dias na rua e ele me disse. Ele ta solteiro agora né?

Thalles>ta sim, ta interessada já é?

Amanda>tenho que estar né, eu aqui solteira e um gatinho desses dando sopa por ai.

Letícia> opa, eu ouvi falar em gatinho? Olha ele aqui na nossa frente.

Amanda> mas como é atirada, meu Deus, não pode falar em homem que a outra cai matando.

Letícia>aprendi com você amiga.

Amanda> credo, o que Thalles vai pensar da gente?

Thalles> que são mulheres decididas que não espera homem cair do céu.

Amanda>ooownti que fofo.

Letícia> é por isso que esse guri me deixa doidinha.

Amanda> falando em gatinhos, olha o outros dois que vem chegando.

Letícia> gente, como ta bom essa volta as aulas, finalmente essa escola ta ganhando um charme.

Bruno> oi gente, beleza?

Jefferson> boa noite meninas.

Amanda> oi gatinho, finalmente você chegou.

Letícia>nussa que atirada meu Deus, depois fala de mim.

Amanda> da licença invejosa, eu vi primeiro.

Letícia> deixa, tem mais dois aqui pra me acompanhar.

Amanda> três, olha o outro ali pra completar o time.

Letícia> Enzo, amore mio. Que saudade ragazzo.

Enzo>ciao gatinha, come stai mia principessa?

Amanda> começou com cantadas italianas dele. Em português, italianinho.

Enzo>Scusa, eu tem que aprender a parlare mais em português.

Sinal toca e nós fomos para a sala.

Kaio



2

 





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A aula ocorreu normalmente e na hora do intervalo descemos para lanchar. Eduardo me ligou na hora do intervalo para contar a novidade e ficamos uns cinco minutos conversando. Depois eu e o Bruno fomos dar uma volta na escola para eu mostrar a ele como era e paramos em um cantinho escuro e isolado e ficamos ali namorando um pouco.  O sinal toca para voltar a sala e nós fomos até as escadas, nossa sala e no terceiro andar, no caminho alguém chama o Bruno e ele reconhece.

Bruno> JP, você ta estudando aqui?

JP>to sim, desde o começo do ano. Meus pais acharam melhor eu estudar aqui que é mais perto de casa.

Bruno> legal cara. A gente se vê por ai.

JP>podemos conversar no final da aula?

Bruno> talvez.

JP> não me perdoou ainda né cara?

Bruno> Não quero lembrar esse assunto. Preciso ir pra minha sala, vamos Thalles?

Eu> vamos.

Perto da sala perguntei ao Bruno quem era JP, ele me disse que explicava depois. No final da aula saímos e meu pai já me esperava no carro, do outro lado da rua. Despedi do pessoal e quando entrei no carro, vi que o tal JP se aproximava do Bruno pra conversar. Meu pai saiu com o carro e não vi mais eles.

Pai> vai ser difícil te buscar todo dia hein.

Eu> bem, posso voltar de ônibus todo dia, acho até melhor.

Pai> depois a gente decide isso. Chegando em casa eu vou direto pra cama.

Chegamos em casa, eu estava curioso e ao mesmo intrigado pra saber que relação o Bruno tem ou teve com esse JP. Entrei no MSN para esperar o Bruno entrar e me explicar, mas ele não entrava e logo ele me mandou um sms dizendo que não iria entrar no MSN pois estava muito cansado e ia dormir, desliguei meu note e fui dormir.





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No outro dia acordei cedo e fui para o cursinho. Lá, o Ricardo estava sentado perto da cantina lanchando sozinho.

Eu> Bom dia mano.

Ricardo> e aew, Bom dia.

Eu> a Yumi não vem hoje?

Ricardo> não, ela tem umas fotos pra fazer hoje, coleção de primavera de uma loja.

Eu> que legal. Queria uma bico desses de modelo, deve ganhar super bem.

Ricardo> e ganha mesmo.

William> e ai pessoal. Tudo beleza?

Ricardo> sim, e tu?

William> de boas. Hoje as primeiras aulas são de literatura. Não to afim de assistir, vamos pro shopping?

Ricardo> não to com saco pra memórias do escrivão Isaias caminha também não.

Eu> se é para o bem de todos, vamos lá.

Enquanto nós três íamos saindo, o Vinicius ia chegando.

Vinicius> opa, aonde vamos?

William> shopping.

Vinicius> beleza, é nóis.

Chegando no shopping começamos a andar um pouco e depois Ricardo pegou um ovo maltino para ir tomando e eu ia comendo minha barra de chocolate suflair. Passando perto de uma loja da claro, alguém começa a mexer com a gente e me chamando de metido, quando olho para o lado, era a Amanda que estava trabalhando lá.

Amanda> eu quero chocolate Gatinho.

Thalles> ganha se der um beijinho.

Amanda> eu dou, mas o chocolate antes.

William> opa, perai que eu vou ali comprar uma caixa de chocolate se eu ganhar um beijinho também.

Amanda>rsrs só um pedaço ta bom. Obrigada Thalles.

Ricardo> que fora hein William, depois dessa eu ia pra casa.

Amanda> Oi Vinicius, quanto tempo. Como está?

Vinicius>estou ótimo e você.

Amanda>estou ótima também. Não era pra você ta no cursinho Thalles?

Eu> na verdade era pra estar nós quatro, mas a aula agora é chata, a gente vai depois do intervalo.

Ricardo> que aliás já está na hora. Vamos antes que começa a aula.

Eu> vamos sim. Até a noite Amandinha.

Amanda> até Thalles. Tchau gente.

William> boas vendas gatinha.

Amanda> Obrigada.





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Voltamos para o cursinho e assistimos as ultimas aulas de geografia. Antes da saída eu recebi um sms do meu pai avisando que não iria poder ir me buscar e eu voltei para casa de moto taxi. Na parte da tarde, Maria tinha que sair mais cedo e eu ficaria sozinho. Como ainda estava meio friozinho para tomar banho de piscina, resolvi correr na esteira. Interfone toca e pelo visor eu vejo que é o Bruno. Abri o portão e pedi que entrasse. A cena da noite passada ainda me deixava curioso. Voltei para a esteira e comecei a correr e ele foi me encontrar lá.

Bruno> oi amor, tava com saudades.

Eu> eu também estava amor.

Bruno> como você está?

Eu> Como foi a conversa ontem a noite.

Bruno> você viu o JP chegando pra conversar comigo né?

Eu> e não era pra ver?

Bruno> claro que era amor, você sabe que não escondo nada de você.

Eu> então pode começar me dizendo quem é esse JP né?

Bruno>ta com ciúmes amor?

Eu> também amor, mas to mais curioso.

Bruno> bobo, eu explico amor. João Paulo, ou JP, era um amigo meu.

Eu> só amigo?

Bruno> não. Éramos amigos, mas eu comecei a gostar dele de uma outra forma e ele sabia disso, mas dizia ser hetero e não queria ficar comigo. Em uma noite, no momento de carência dele, ele acabou me dando uma chance e ficamos nessa noite. No outro dia ele disse que se arrependeu do que fez e pediu pra mim sumir da vida dele. Ele começou a me ignorar e evitar. Foi ai que terminamos a amizade e eu passei a odiá-lo.

Eu> e o que você sente por ele hoje.

Bruno> nada. Hoje pra mim ele não passa de uma pessoa que conheci nessa vida, mas não tenho mais sentimento nenhum por ele.

Eu> e o que ele queria ontem.

Bruno> dizer que se arrependeu do que fez e queria voltar a ser meu amigo.

Eu> e você vai voltar a ser amigo dele.

Bruno> eu não sei amor. Por mais que eu não guarde mais nenhum sentimento por ele, ele foi uma pessoa que não me fez bem, não sei se essa aproximação seria legal.

Eu> prefiro não opinar nessa questão amor para não parecer pirraça minha.

Bruno> eu sei amor, mas vamos deixar de falar nele e falar em nós, to com saudades de você.

Eu> eu também to amor. Chega de correr por hoje. – desliguei a esteira – vou pro quarto tomar um banho, vamos?

Bruno> e você acha que eu vou perder uma oportunidade dessa Love.

Kaio



2

 





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Fomos juntos para o meu quarto de mãos dadas e eu cheguei logo arrancando a minha camisa regata, Bruno mais esperto ainda já foi arrancando a minha bermuda e minha cueca e foi tirando a sua roupa também. Entramos debaixo do chuveiro e fui tomando banho enquanto nós íamos nos beijando e se agarrando. Eu ia passando a minha mão pela bundinha arrebitada do Bruno enquanto ele ia massageando o meu pau. Terminei o meu banho, nos enxugamos e fomos para a minha cama.

Bruno me jogou na cama e logo se jogou pra cima de mim e começou a me beijar enquanto ia me punhetando. Seus beijos iam passando pelo meu corpo e descendo até encontrar o meu pau e então ele ia o chupando todo. Depois ele se levanta e vai até a mochila dele e pega um lubrificante e uma camisinha.

Bruno> o mesmo lubrificante que a gente usou lá em Bonito amor.

Eu> Que delicia amor. Vem que eu coloco em você.

Bruno deitou de bruços na cama e eu colocava a camisinha no meu pau e lubrificando bem a entrada do seu anus. Bruno se levanta e fica de joelhos na cama se apoiando na cabeceira. Eu cheguei e comecei a passar meu pau na entrada do seu anus enquanto eu ia beijando seu pescoço e escutando ele pedindo para penetrá-lo logo. Enfiei só a cabecinha e deixei seu anus acostumar um pouco, quando senti que já estava acostumado, comecei a enfiar aos pouco e escutando seus gemidos de tesão. Bruno começava a rebolar e eu ia metendo cada vez mais rápido. Após um tempo naquela posição, resolvemos mudar, eu deitei na cama e o bruno por cima de mim, sentava no meu pau e começava a rebolar novamente, a cada movimento eu ia a loucura e segurei o gozo por duas vezes, mas a terceira foi inevitável e eu gozei, soltando um gemido incrível. Bruno aparentemente cansado deitou por cima de mim e começou a me beijar.

Bruno> Que delicia amor.

Eu> ainda não acabou.

Deitei o Bruno e comecei a chupar o seu pau. Chupei com bastante vontade e quase o fiz gozar na minha boca, mas quando percebi seu pau inchar, eu parei e ele gozou em cima dele. Ele foi até o banheiro se limpar e depois voltou para a cama e ficamos ali deitados até pegar no sono.

Kaio



2

 





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Acordamos era cinco e meia da tarde, tomamos um banho e depois fomos nos arrumar. Bruno e eu preferimos ir de ônibus para a escola, já que nem meu pai e nem minha mãe haviam chego do serviço ainda. Enquanto eu estava no ônibus, meu celular toca, era minha mãe perguntando onde eu estava. Chegando na escola, nós vimos a Amanda, Letícia e o Enzo sentados em um banco do lado de fora perto do portão conversando. Quando chegamos perto deles, a Letícia veio cumprimentando e para a surpresa de todos me dando logo um beijo na boca. Beijo esse que eu já tinha experimentado e gostado, mas dessa vez eu não o queria, queria do Bruno. Afastei ela e olhei para o Bruno que estava com um olhar de ódio.

Letícia> que saudades eu estava de você gatinho.

Amanda> eu disse que essa garota é atirada. Hahaha

Letícia> da licença, você já ta ai aos agarros com outros, eu tenho direito de agarrar alguém também, e o meu escolhido é o Thalles.

Bruno> com licença. – Bruno saiu em direção dentro da escola evidentemente zangado, deixando que estava por perto sem entender o que acontecia.

Enzo>io acho que Bruno è innamorato por Letícia.

Amanda> é apaixonado, Enzo.

Letícia> será gente?

Eu> com licença gente.

Procurei o Bruno e o vi subindo as escadas em direção a sala de aula. Quando o alcancei, ele já estava entrando na sala de aula vazia ainda.

Eu> Bruno, me espera.

Bruno> me deixa Thalles, pode ir lá ficar com a Letícia.

Eu> mas eu não quero ela, eu quero você.

Bruno> não foi muito o que pareceu. – Bruno deixou sua mochila sobre a mesa e sentou-se  e eu pude ver seus olhos encher de lagrimas.

Eu> Amor, eles não sabem que nós namoramos. Eu não tenho culpa que ela já chegou beijando, me pegou de surpresa, tanto é que eu logo já afastei ela.

Bruno> Mas parece que você gostou do beijo dela né?

Me aproximei do Bruno, coloquei a minha mão sobre seu queixo e levantei o seu rosto e ainda pude ver as lagrimas caindo.

Eu> não amor, por que eu prefiro esse. – Dei um beijo no Bruno bem gostoso e ainda pude sentir a lagrima do seu rosto ir de encontro ao meu. Quando terminamos o beijo, eu vi o JP dentro da sala nos olhando assustado, o que me assustou também. Bruno olhou para ver o que era e ficou mais branco do que eu quando viu o JP ali parado.

Bruno> JP?

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JP> desculpa, não queria atrapalhar os dois, é que eu vi o Bruno passar meio triste e chateado e me preocupei, mas agora já vi que está bem. Desculpa, tenho que ir.

João Paulo saiu da sala e eu e o Bruno ficamos sem reação.

Eu> quer ir lá conversar com ele amor?

Bruno> não, deixa ele pensar um pouco, no intervalo eu converso com ele.

Eu> eu vou conversar com a Letícia hoje.

Bruno> não precisa amor, eu entendo.

Eu> precisa sim, ela sabe que eu sou bisexual. Vou contar a ela que estamos namorando e por isso não pode rolar nada entre eu e ela.

Bruno> tudo bem amor.

Eu> meu principe não vai mais ficar bravo comigo? – fiz cara de cachorro que caiu da mudança.

Bruno> oownti, com essa carinha linda, não tem como ficar bravo com você.

Eu> então me dá outro beijo.

Bruno> rapidinho antes que outra pessoa veja.

Demos um beijo rapido e descemos para encontrar com o pessoal, ainda faltava uns quinze minutos para começar a aula. Encontramos o pessoal e ficamos conversando até a hora de ir pra aula. No meio da aula o Jefferson me dizia que tinha ficado na saida com a Amanda no dia anterior, mas que ela não está afim de um namoro sério. Dei conselhos a ele, fizemos um trabalho em grupo de quimica e depois descemos para o intervalo. Chamei a Letícia em um canto separado e logo comecei a explicar a ela que eu estava namorando o Bruno.

Letícia> me desculpe Thalles, eu não podia nem imaginar. Por isso ele saiu daquele jeito.

Eu> Tudo bem, já conversei com ele.

Letícia> se quiser eu converso com ele.

Eu> não precisa, ele já entendeu.

Letícia> poxa, e eu achando que tinha chances com você. Não consigo esquecer seus beijos sabia, desde aquele dia na pizzaria.

Eu> é, foram bons mesmo. Mas agora sou comprometido né.

Letícia> poisé, mas desejo felicidade ao casal, aliás, que casal lindo, os dois gatinhos.

Eu> hehehe Obrigado. Ah, não conta pra ninguém.

Letícia> pode deixar.





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Voltamos para onde o pessoal estava e eu vi o Bruno conversando com o JP em particular, acredito eu que era sobre o beijo que ele presenciou na sala. O sinal tocou e nós fomos assistir as duas ultimas aulas de matematica. Na saída, Jefferson, Bruno e eu ficamos no portão conversando, esperando o meu pai e o Pietro. Meu pai chegou, despedimos do Jefferson e pedi ao meu pai que levasse o Bruno até a casa dele. Meu pai e o Bruno pareciam velhos conhecidos, pois conversavam e riam juntos, e eu adorando a interação entre os dois. É muito bom meu pai gostar do Bruno, só assim fica mais fácil a aceitação dele quando nos assumissemos.

Depois de deixar o Bruno em casa, fomos para a minha casa. Em casa comi um pacote de bolacha com suco de laranja, enquanto ficava mechendo no orkut e facebook. Encontrei o Lippe e a Camila online, conversei com eles um pouco e depois fui dormir.

Na quarta e quinta feira os dias passarão normais. De manhã cursinho, a tarde em casa e a noite escola. Na sexta feira não havia aula no cursinho, aproveitei para dormir até mais tarde. Na parte da tarde eu fui para a loja da minha mãe ajudar lá, já que ela e a Laura precisou se ausentar. Por sms, combinamos de ir ao show do NX zero. Bruno pediu para dormir na minha casa depois do show, eu claro que aceitei. Na escola tudo aconteceu normal, no final da aula, ligamos para o Vinicius e ficamos de passar na nova escola dele e busca-lo.  No portão, perto de ir embora, o JP e mais um amigo para eu e o Bruno.

JP> Bruno, você vai no show?

Bruno> sim, eu e o Thalles vamos com uns amigos nossos.

JP> ah sim. Você não quer ir com a gente? Ops, vocês.

Bruno> Não, tudo bem, nós já estamos de carona com um pessoal ali.

JP> tudo bem, nós nos encontramos lá, até logo. Ah,Tchau Thalles.

Eu> Tchau, João Paulo.

João Paulo entrou no carro com os amigos dele e nós ficamos esperando o Pietro que chegou logo em seguida. Então em um carro foi eu, Pietro, Jefferson, Bruno e o Vinicius. No outro foi Amanda, Letícia, Enzo e mais uma amiga da Amanda chamada Luana, que estava com outro carro. Fomos para o parque de exposição. Lá pagamos a nossa meia entrada ( o vida boa de estudante) e fomos andar um pouco já que o show ia demorar pra começar. Pietro encontrou alguns conhecidos e sumiu, e assim as meninas também, sobrando ali eu, Bruno, Vinicius, Jefferson e o Enzo.





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Jefferson> eu vou tentar ficar com a Amanda de novo.

Bruno> será que agora vai?

Jefferson> eu não sei, mas to muito afim dela. Quero namorar com essa garota, não paro de pensar nela o dia inteiro.

Enzo>povero cuore innamorato.

Eu> em português Enzo, per favore.

Enzo> coração pobre apaxonado.

Bruno> pobre coração apaixonado.

Enzo> isso ragazzo.

Vinicius> mas ela ta afim de você também Jeff?

Jefferson> a gente já ficou uma vez, mas eu não sei se ela quer de novo, mas da sinal que quer sim.

Vinicius fez uma cara muito séria e fechada.

Eu> então aproveita rapaz. Tenta chegar nela aqui no – nesse momento alguém tampa meus olhos e vem a frase “adinha quem é?”. Pela voz feminina e animada, já identifiquei na hora. – Oi Yumi.

Yumi> ah seu chato, como você sabia que era eu?

Ricardo> com esse animação toda, não fica dificil ele saber né amor. Oi pessoal.

Todos cumprimentaram eles e as apresentações foram feitas, embora alguns já conheciam o Ricardo da corrida de kart.

Vinicius> e o mala do William, ele disse que ia vir, vocês viram ele?

Yumi> sim, ele ta andando com os amigos dele que ele encontrou aqui.





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Ficamos conversando e bebendo um pouco até que a banda começa a se apresentar. Durante o show, cantamos juntos e conversamos, vendo o Ricardo e a Yumi ali namorando, me deu uma vontade imensa de agarrar o Bruno ali mesmo, mas tive que me conter. Fui até a barraca de bebidas pegar mais uma cerveja pra mim e pro Bruno, enquanto eu pagava a cerveja, o JP aparece do meu lado.

JP> oi Thalles?

Thalles> oi.

JP> então quer dizer que você e o Bruno estão namorando?

Thalles> uhum.

JP> sabia que eu e ele já fomos namorados?

Thalles> Vocês nunca foram namorados João Paulo. 

JP> Isso é o que ele disse.

Thalles> e eu confio nele.

JP> podemos até não ter namorado no passado, mas ainda vou namorar com ele.

Thalles> vai sonhando.

JP> o Bruno é apaixonado por mim Thalles, basta eu querer e pronto, ele estará de novo nos meus braços.

Thalles> se eu fosse você não contava muito com isso não. Da licença que eu vou voltar pra perto do meeeeeu namorado.

Nisso João Paulo derruba o copo de cerveja da minha mão e me da um empurrão e eu logo já fui pra briga dando um empurrão nele também, mas fomos separados pelo William e o Ricardo.

JP> você vai ver Thalles.

JP saiu e o Ricardo e o William ficaram sem entender o que havia acontecido.

Ricardo> o que foi isso?

Thalles> idiota bateu o braço no meu copo de cerveja e achou ruim que eu reclamei.

William> e como ele sabe o seu nome?

Thalles> ele estuda lá na escola.

William> ah tá. Vamos voltar lá.

Thalles> sim.





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Pedi aos dois para não comentar sobre a briga com os demais e voltamos para onde estava o pessoal. No final do show, resolvemos ir para casa. Perto do portão de saída, o JP e a sua turminha estavam por perto.

Ricardo> ixxi, segura o Thalles ai pra não dar briga.

Nesse momento olhei para o Ricardo com aquele olhar que diz “Filho da P... (patroa kkk) fecha esse bico.

Ricardo> ops, foi malz ae, esqueci.

Bruno> do que ele ta falando?

Eu> tive um desentendimento com o JP, depois te explico.

Bruno fez uma cara de quem não entendeu, mas também não questionou. Fomos para casa e o Bruno foi para a minha. No meu quarto, Bruno já não segurava mais a sua ansiedade.

Bruno> amor, o que e o JP queria?

Eu> veio jogar na minha cara que vocês já namoraram.

Bruno> mas a gente nunca namorou.

Eu> eu sei amor, mas ele quer namorar contigo e me deixou claro isso.

Bruno> sério isso?

Eu> sim. Interessou é?

Bruno> Não, mas é estranho isso.

Eu> por que amor?

Bruno> ele nunca mostrou isso. Mas foda-se ele, quem não quer mais sou eu.

Eu> amor, preciso te perguntar isso, você sente alguma coisa por ele ainda?

Bruno> Já disse que não meu amor. Por que essa pergunta?

Eu> por que ele deixou bem claro que não vai desistir de você.

Bruno> acho bom ele aprender a perder, por que entre eu e ele nunca vai rolar nada. Eu te amo Thalles, amor eu só sinto por você e mais ninguém. Agora chega de falar nele, vamos fazer algo que só eu e você sabe fazer direito.

Eu> e o que seria hein? – disse com um olhar safado.

Bruno> isso.

Bruno me jogou na cama e foi por cima de mim e começou a me beijar.  Nossa noite de amor foi maravilhosa e o melhor ainda é dormir nos braços do Bruno.





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No outro dia acordamos perto das dez da manhã e fomos tomar café. Depois assistimos TV até na hora do almoço e resolvemos pegar um cineminha a tarde. As duas da tarde, meus tios chegam em Campo Grande e com eles o Eduardo e suas malas.

Eduardo> aeew povo, cheguei pra ficar.

Eu> e aew maninho, que bom que você vai morar aqui.

Bruno> aeee, que legal cara. Seja bem vindo. Vai no cinema com a gente?

Eduardo> claro, vamos sim. Posso ligar pra uma pessoa pra ir junto?

Eu> eita saudade... claro que pode.

Eduardo ligou para o  para dizer que chegou na cidade e já chamando para ir ao cinema.

Fomos ao cinema a tarde e do cinema o Bruno foi direto pra casa dele. A noite, Eduardo e eu voltamos para casa e o jantar feito pela minha mãe e minha tia já estava pronto. Depois ficamos jogando conversa fora até nossos pais ficarem com sono e ir dormir, deixando eu e o Eduardo sozinhos na sala assistindo TV.

Eduardo> cara, nem acredito que vou morar aqui. Encontrar o  sempre e ter a companhia do meu maninho Thalles, é muito bom.

Eu> poisé, eu também to adorando que você vai ficar aqui. Só assim vou saber como é ter um irmão.

Eduardo> não vai enjoar de mim hein e querer me mandar de volta pra Dourados.

Eu> kkkkk seu bobo, claro que não vou enjoar de ter você aqui.

Eduardo> se bem que você vai adorar ter eu aqui por perto, ainda mais a noite. – Eduardo disse passando a lingua nos labios com um jeitinho sexy que só ele tem.

Eu> cuidado que eu vou cobrar isso hein. Kkk

Eduardo> deixa eu te mostrar.

Eduardo saiu do sofá onde ele estava sentado e já pulou em cima de mim no outro sofá, com uma mão apertava o meu pau e já dava beijinhos no meu pescoço, me fazendo arrepiar todo.

Eu> Dudu, isso não ta certo cara. Eu amo e namoro o Bruno e você o . Desse jeito a gente vai ta traindo eles.

Eduardo> tem razão. Mas umas ficadinhas de vez em quando é bom.  Podiamos fazer entre nos três.

Eu> Quem sabe... agora sai de cima antes que alguém veja você em cima de mim.

Continuamos assistindo TV até de madrugada e depois fomos dormir.





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No domingo, acordamos quase onze horas da manha com a minha mãe chamando. Acordamos, tomamos banho e nos arrumamos e descemos para encontrar com nossos pais.  Na area da frente tinha uma moto e meu pai e meu tio conversavam olhando para ela. 

Eduardo> e essa moto?

Pai Eduardo> gostou filho?

Eduardo> é linda.

Pai Eduardo> que bom, por que ela é sua.

Meu tio entregou a chave na mão dele e meu primo logo lhe deu um abraço e não conteve a empolgação.

Eduardo> valeu pai, vou andar é agora. Vamos Thalles>

Eu> opa, vamos sim.

Pai Eduardo> juizo vocês dois.

Arthur> e volta logo que a gente já vai sair pra almoçar.

Eduardo e eu damos uma volta ali pelo bairro com a moto nova dele e depois voltamos para casa. Naquele dia a mulherada tava com preguiça de fazer almoço, o que sobrou a nós almoçar em um restaurante. Como meu tio tinha uma viagem pra fazer ainda no domingo a noite, o combinado foi deles almoçarem com a gente e do restaurante eles iam embora já pra Dourados. No almoço ocorreu normal, meu pai conversava com meu tio sobre negócios e minha tia fazia as recomendações ao meu primo, pedindo que ele se comportasse e tals e mais juizo com a moto nova. Eu ria das recomendações, nem parecia que estavão sendo feitas para um rapaz que já estava na faculdade, mas fazer o que né? Para as mães, sempre seremos os bebes delas kkkk. Depois do almoço, nós despedimos dos meus tios e voltamos para casa. No banco de trás do carro, eu ia conversando com o Eduardo nossos olhares se voltaram para a janela do carro quando chegamos na rua de casa e passamos pelo Felipe, com uma mochila nas costas, parecia estar correndo.  Mergulhei em meus pensamentos imaginando que o Felipe deve ter ido em casa pra falar comigo, foi ai que o Eduardo me cutucou.

Eduardo> Thalles, olha isso.

No muro verde de casa alguém desenhou com tinta vermelha, um coração e dentro dele escrito Thalles & Bruno namoradinhos. Fiquei branco na hora. Meus pais voltaram seus olhares para mim dentro do carro esperando uma explicação.




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