Passamos a tarde inteira arrumando a casa e comprando as coisas para festa. No quintal, já tinha uma pista de dança improvisada e o DJ já testava os equipamentos. Tudo indicava que a festa ia ser o maior sucesso. Muitos amigos do colégio e conhecidos do Raffael estavam convidados. Passar o tempo todo do lado do Felipe e não agarrá-lo e beijá-lo muito para mim era uma tortura. Enquanto eu colocava as bebidas na geladeira, o Raffael foi conversar com o DJ e deixou eu e o Felipe a sós.
- Thalles, eu e o Raffa somos amigos há muito tempo, desde a infância, eu não consigo esconder dele o nosso namoro.
- mas você pretende contar pro Raffa hoje?
Nisso o Raffael surge na cozinha.
- contar para mim o que?
Felipe me olhou pedindo aprovação, eu apenas afirmei com a cabeça.
- Raffa, a gente precisa conversar. - disse Felipe
- vamos lá pra sala.
Fomos os três para a sala e lá Felipe começou a logo a falar.
- Raffa, nos somos melhores amigos há tanto tempo e ha algo que eu quero te contar. Não queria mais esconder isso de você. Eu to namorando.
- serio cara, que legal. Com quem?
Felipe olhou para mim e depois disse ao Raffael: - com o Thalles.
Raffa ficou mudo. Sua expressão era de quem não acreditava naquilo que ele ouvia. Eu estava quieto e com medo da reação dele, pois a ultima experiência com o Lucas não foi nada agradável. Do nada, Raffa da um pulo do sofá e começa a falar.

- vocês estão namorando? Que legal cara.
Dessa vez eu que me espantei e não me contive.
- então você não acha ruim?
- claro que não Thalles, eu não tenho preconceito. Além do mais eu e o Lipe somo amigos há muito tempo, e se ele acha que esse namoro é melhor pra ele, eu aprovo. Ainda mais sendo você o namorado, que considero também como um amigão. Vocês podem contar comigo sempre.

-Felipe, o que e isso?
-Lucas?! - disse Felipe assustado.
- cara, você é gay?
- calma Lucas, não é isso que você ta pensando.
- mano você ta beijando o Thalles.
- sim, to... É que a gente ta...
-tão se beijando. A mamãe sabe disso?
- não. - Felipe disse assustado e alterando a voz. - por favor, não conta pra ela.
- vou sim. - Lucas já saiu em direção a festa, mas Felipe saiu correndo e impediu que ele prosseguisse.
- qual é cara, o que você ganha contando pra mãe?
- a questão é: o que eu ganho não contando pra mãe?
- em casa a gente conversa.
Aproximei-me deles curioso para saber o que conversavam. Logo que perceberão a minha presença, se calaram.
- e então Lipe?
- o Lucas não vai contar pra mãe, né Lucas?
- sim - afirmou ele com um sorriso no rosto. Como até o sorriso dos dois eram parecidos. - vim chamar vocês. A mãe mandou chamar para fazer umas fotos em família para um site.
Nós três fomos em silencio para a festa.
Chegando lá, tiramos muitas fotos e festejamos muito. Em poucos minutos todos estavam alegres, menos eu. Agora que o Lucas sabia, eu tinha medo dele contar tudo. Olhei para o lado e vi Felipe ao meu lado todo feliz e sorrindo.

- o que foi? - perguntei.
- apenas to feliz.
- eu percebi, mas por quê?
- por que eu to namorando a pessoa mais incrível do mundo.
- hehe seu bobo. Mas e o seu irmão?
- relaxa Thalles, ele não vai contar.
- como você pode ter certeza?
- deixa comigo.
A festa ocorreu bem e todos se divertimos. Acabou a festa e fomos para a casa, no meio do caminho meu pai informou que precisava ir para Dourados no outro dia com a minha mãe para assinar o documento da venda da casa e que aproveitariam a segunda antes do carnaval. Eu claro que me recusei a ir e para a minha surpresa meu pais não insistiram.

Chegamos em casa, tomei meu banho e fui deitar para dormir. Eu não conseguia parar de pensar que eu estava namorando O Felipe. Eu estava fascinado e completamente apaixonado. Logo eu que nem imaginaria amando outro homem. Acreditava que um dia ia casar com a Yasmin e ia ter filhos. Como a vida muda. Mas eu também não podia evitar pensar no momento que o Lucas nos flagrou. A ameaça dele de contar a Laura. Esses pensamentos martelavam a minha cabeça ate eu cansar e dormir.
No domingo eu acordei e vi uma mensagem do Felipe no celular pedindo para ligar para ele. No mesmo instante eu liguei.
- Oi Lipe, tudo bom?
- tudo meu amor.
- amor?
- não estamos namorando? Então. Seguinte amor é pra você almoçar aqui hoje.
- como assim?
- seus pais passaram aqui e pediram pra minha mãe cuidar de você e pra eu ir dormir ai com você a noite. - disse ele com um sorriso malicioso.
- eita, meus pais entregaram o chapeuzinho pro lobo mau.
Ele soltou uma gargalhada alta.
- então amor, minha mãe ta pedindo pra você vir almoçar aqui.
- ta bom, vou me arrumar e descer pra ai. Beijos amor.
- aeeeee, me chamou de amor.
- seu bobo. Beijos amor.
- beijos meu amorzinho.
Tomei o meu banho, depois vesti uma bermuda jeans, camiseta gola V verde escura e um tênis. Fui ate o espelho do banheiro e ajeitei meu cabelo. Tomei banho do meu perfume Egeo. Tranquei a casa e fui para a casa do Felipe.
Era a primeira vez que eu ia à casa do Felipe. Confesso que eu tava com um frio na barriga. Geralmente eu sou muito tímido quando visito a casa dos outras pessoas e juntando com a aflição de encarar o Lucas, eu ficava mais tenso ainda. Parei em frente à casa dele, até pensei em voltar para trás e usar uma desculpa qualquer para recusar o convite, mas era tarde demais, pois a Laura abriu o portão bem na hora que eu ia voltar e me pegou no flagra.

- Thalles, entra menino. To preparando o nosso almoço. Os meninos estão na sala jogando vídeo game, pode ir lá. Eu vou ao mercado e já volto.
- quer companhia dona Laura?
- não precisa meu anjo, pode ir lá se divertir, pode ficar a vontade.
- ta bom.
Entrei na sala e vi os dois jogando need for speed. Felipe quando me viu logo se animou e saiu correndo me dar um abraço. Já o Lucas nos olhava com um olhar de reprovação e logo disparou.
- chegou o outro viadinho.
- cala a boca Lucas! - ordenou Felipe
- não calo, eu to na minha casa.
- vem comigo Thalles, deixa esse babaca ai.
Caminhamos até a cozinha. A casa do Felipe era grande, linda e ajeitada. Sem duvidas a Laura tem um bom gosto. O requinte da casa e o luxo dos moveis dava um ar sofisticado ao ambiente.
- seu irmão não digeriu a idéia mesmo né?
- passou o tempo todo me chamando de gay e dizendo que tem nojo de pessoas desse tipo.
- credo amor, não sabia que ele é tão homofóbico assim.
- nem eu amor. Às vezes ele até esquece que é meu irmão. Quase saímos na briga hoje mais cedo e ele quase contou pra mãe. O pior são as chantagens.
- chantagens?
- uhum, tipo: faz isso pra mim ou eu conto tudo pra mãe, faz aquilo ou eu conto pra mãe que ela tem um filhinho boiola.
- puxa mor, e agora?
- o jeito é ir levando Thalles.
Ficamos um tempo ali conversando até a Laura chegar. O dia passou normal, mas eu não agüentava mais ficar naquela casa e ver o Lucas nos olhando com ódio e ver as suas insinuações e chantagens. No final da tarde eu e o Felipe fomos para a minha casa. Ficamos a noite inteira namorando.
Em um momento nossos beijos começaram a ser mais intensos, nossos corpos esquentavam e o nosso grau de excitação aumentava. Começamos a tirar nossas camisas e os beijos só aumentavam, mas eu logo travei e assustado me afastei do Felipe.

- o que aconteceu Thalles? Não ta afim?
- não é isso Lipe, é que eu não sei.
- Thalles, por quê? Você não ta a fim de transar comigo?
- não é isso amor. Só que eu não to preparado.
- como assim?
- eu sou virgem Lipe.
Abaixei a minha cabeça e comecei a chorar de vergonha e medo do Felipe não gostar e terminar comigo.
- Thalles, olha pra mim - disse Felipe.
Em silencio eu olhei para ele com os olhos cheios de lagrimas.
- não precisa se desesperar amor. Eu entendo meu anjo. Não vamos fazer nada agora ta bom? nós só vamos fazer quando você estiver afim e eu te prometo que vai ser um momento especial e inesquecível, para nós dois ta bom?
Sem forças para falar, a única coisa que eu consegui dizer é, eu te amo, e logo dei um beijo gostoso para agradecer todo aquele carinho e compreensão.
O resto da noite passamos assistindo filmes e namorando muito. Na madrugada já estávamos com sono e resolvemos ir dormir. No primeiro andar ele me deu outro beijo, se despediu de mim e foi caminhando ate o quarto de hospedes.
- aonde você vai Lipe?
- para o quarto de hospedes.
- não vai dormir comigo? - eu disse com uma cara de menininho pidão.
- pedindo assim é claro que eu vou.
Entramos no meu quarto e o Felipe logo se sentou na minha cama.
- pode ficar a vontade Lipe.
- posso mesmo? - novamente ele estava com o famoso sorriso malicioso no rosto que me deixava mais excitado por ele.
- pode sim bobo.

Nesse momento Felipe tirou as suas roupas na minha frente, ficando apenas com uma cueca boxer preta. Sem me questionar eu também comecei a tirar a minha roupa e fiquei também apenas de cueca boxer vermelha.
- sabia que cueca vermelha é a minha favorita? Mas eu prefiro você sem ela. – disse Felipe.
Deitei-me ao seu lado e começamos a nos agarrar. Novamente eu quis me esquivar dele, mas dessa vez a tentativa foi em vão.
- Relaxa Thalles, não vamos fazer nada que você não queira. Mas se você se sentir mais seguro assim, pode ficar tranqüilo que hoje não precisa rolar a penetração. Mas claro que pode rolar algo bem legal, deixa comigo amor.

Vencido pela excitação, não disse nada, um ato que para o Felipe foi um sinal para seguir em frente. Ele começou a beijar meu pescoço e devagarzinho foi descendo pelo meu peitoral e depois pela minha barriga. Aquela sensação era uma delicia. Senti um arrepio pelo meu corpo quando Felipe chegou na minha virilha e aos poucos foi tirando a minha cueca com os dentes. Meu pau já estava latejando de tanto tesão e num movimento pulou para fora da cueca quando Felipe tirou um pouco da minha cueca. Felipe olhou para mim como se estivesse pedindo permissão, apenas fechei os meus olhos. Ele começou a chupar demoradamente a cabeça do meu pau e aos poucos ia colocando ele todo na boca. Aquela oral estava incrível e me deixava nas nuvens. Depois de um tempo senti o meu corpo estremecer avisando que eu ia gozar. Avisei a ele e ele logo tirou o meu pau da sua boca e começou a me masturbar até eu gozar. Depois dessa eu estava deitado e sem forças. Ficamos um tempo deitados e logo resolvemos tomar um banho. água do chuveiro estava quentinha do jeito que eu gosto. Eu e o Felipe estávamos tomando banho e notei que ele estava excitado de pau duro, sem perder tempo eu o coloquei contra a parede e fui beijando o seu corpo lentamente, e aos poucos fui descendo até chegar de frente ao pau dele. Fiquei um tempo parado pensando se eu realmente ia fazer aquilo, era a primeira vez que eu praticava sexo oral. Resolvi encarar e comecei a fazer uma oral nele. No começo eu estava sem jeito, mas o Felipe com o carinho dele sabia como me deixar à vontade. Não demorou muito e ele ia começar a gozar, eu rapidamente parei a oral e comecei a masturbá-lo ate fazê-lo gozar. Terminamos o nosso banho e depois fomos dormir felizes e juntinhos, agarradinhos a noite toda. Era muito bom dormir e acordar agarrado a ele, sentindo o calor do seu corpo.

Na segunda acordamos às onze da manhã. Acordei primeiro que ele e com um beijinho eu o acordei. Tomei o meu banho primeiro, pois o Felipe ainda estava com preguiça. Depois que sai do meu banho e fui ver meus e-mails e meu Orkut. Felipe com muito custo se levantou e foi tomar um banho. Apos sair do banho ele me beijou e juntos descemos pra tomar nosso café da manha que seria mais o nosso almoço. Como era véspera de feriado e meus pais não estavam em casa, minha mãe resolveu dar folga a Maria, e por esse motivo teríamos que nos virar com o almoço. Para mim não era nenhum problema, pois eu cozinhava muito bem, mas justo naquele dia eu estava com preguiça de cozinhar e ele também. Uma alegria tomou conta, depois que recebemos um telefonema da Laura dizendo que passaria em casa para nos buscar para almoçar numa churrascaria.
Depois de quarenta minutos a Laura chegava a casa e eu e o Felipe já estávamos prontos esperando. Lucas estava no banco de trás nos olhando feio. Entramos no carro e a Laura nos cumprimentava toda sorridente.

- oi meninos, como foi a noite?
- parece que foi bem né mãe. - disse Lucas irônico. Eu e o Felipe olhamos para ele assustados.
- por que você acha isso meu filho?
- ah mãe, os dois sozinhos na casa né mãe, deve ter rolado muita bagunça.
- claro que não. - disse Felipe a mãe dele, mas olhando pro Lucas. - apenas assistimos filmes e depois fomos dormir.
Chegamos à churrascaria e almoçamos normal. Quando estávamos na sobremesa, o celular do Felipe toca. Era o Raffael pedindo ajuda a nos dois para organizar a festa da noite. A Laura já aproveitou e nos deixou na casa do Raffael.
- ainda bem que vocês vieram cuidar dessa festa sozinho é foda mano.

Passamos a tarde inteira arrumando a casa e comprando as coisas para festa. No quintal, já tinha uma pista de dança improvisada e o DJ já testava os equipamentos. Tudo indicava que a festa ia ser o maior sucesso. Muitos amigos do colégio e conhecidos do Raffael estavam convidados. Passar o tempo todo do lado do Felipe e não agarrá-lo e beijá-lo muito para mim era uma tortura. Enquanto eu colocava as bebidas na geladeira, o Raffael foi conversar com o DJ e deixou eu e o Felipe a sós.
- Thalles, eu e o Raffa somos amigos há muito tempo, desde a infância, eu não consigo esconder dele o nosso namoro.
- mas você pretende contar pro Raffa hoje?
Nisso o Raffael surge na cozinha.
- contar para mim o que?
Felipe me olhou pedindo aprovação, eu apenas afirmei com a cabeça.
- Raffa, a gente precisa conversar. - disse Felipe
- vamos lá pra sala.
Fomos os três para a sala e lá Felipe começou a logo a falar.
- Raffa, nos somos melhores amigos há tanto tempo e ha algo que eu quero te contar. Não queria mais esconder isso de você. Eu to namorando.
- serio cara, que legal. Com quem?
Felipe olhou para mim e depois disse ao Raffael: - com o Thalles.
Raffa ficou mudo. Sua expressão era de quem não acreditava naquilo que ele ouvia. Eu estava quieto e com medo da reação dele, pois a ultima experiência com o Lucas não foi nada agradável. Do nada, Raffa da um pulo do sofá e começa a falar.

- vocês estão namorando? Que legal cara.
Dessa vez eu que me espantei e não me contive.
- então você não acha ruim?
- claro que não Thalles, eu não tenho preconceito. Além do mais eu e o Lipe somo amigos há muito tempo, e se ele acha que esse namoro é melhor pra ele, eu aprovo. Ainda mais sendo você o namorado, que considero também como um amigão. Vocês podem contar comigo sempre.

- desculpa não contar antes cara, eu tinha medo de dizer, mas eu não agüentava mais de vontade de contar.
- obrigado pela confiança. Eu preciso me acostumar com a idéia. Mas vamos ficar de boas e o casalzinho se esperta ai que temos mais coisas pra fazer.
Demos um longo abraço nós três e continuamos a arrumar a casa. Perto das seis da tarde, eu e o Felipe fomos para casa tomar um banho e nos arrumar para a festa de noite.
Depois de três horas já estávamos prontos e pegamos um taxi para voltar à casa do Raffa. No caminho esquecemos-nos da presença do taxista e começamos a nos beijar no banco de trás. Depois de um tempo, percebemos a nossa mancada e vimos que o motorista nos olhava pelo retrovisor serio. Depois da vergonha, apenas ficamos de mãos dadas e eu deitado no peitoral do Felipe até chegar na casa do Raffa. Ao pagar o motorista, notamos que ele estava com uma cara zangada.
Na casa já havia muita gente e logo na entrada fomos recepcionados pela Carol, a Isah, o Jefferson e o Vinicius.
- oi meus fofos, tudo bom? Disse Carol nos cumprimentando com os famosos três beijinhos. Isah também fez o mesmo ritual e os meninos cumprimentamos com um quase abraço.
Festejamos bastante e dançamos muito. Depois de um tempo dançando eu pisei em falso e machuquei meu pé. Eu e o Felipe fomos até a cozinha e pegamos um gelo e coloquei um pouco no meu pé.
- ta doendo muito amor?

- ta não Lipe, mas cuidado ao me chamar de amor, alguém pode escutar.
- vou te dar um beijinho para sarar.
- aqui melhor não Lipe, alguém pode ver.
- larga de ser medroso, não tem ninguém aqui perto.

Demos um beijo rápido, depois notei que meu pé começava a desinchar, então coloquei meu tênis novamente e voltamos para a festa. Encontramos a Carol e o Jefferson cansados e sentados afastados da pista de dança e fomos beber um pouco. Nessas horas o Raffa já estava alterado por causa da bebida e saia dançando pela casa toda e fazendo gracinhas, arrancando sorrisos de todos.
Algumas pessoas começavam a ir embora e outras prometiam ficar até o sol raiar. Depois de um tempo a Carol percebeu que não via a Isah e o Vini em lugar nenhum.
- gente, cadê a minha irmã?
- foi lá pra cima com o Vini - disse Jefferson apontando para a janela de um dos quarto da casa. Vamos também gatinha?
Sem dizer nada, Carol acompanhou Jefferson para dentro da casa e deixou eu o Felipe sozinhos. Não muito tempo depois aparece o Raffa com mais bebida para nós.
- o casal vai ficar ai sozinhos?
- ta bom por aqui Raffa, o pé do Thalles ta um pouco inchado e resolvemos ficar aqui um pouco, pode ir lá dançar, estamos de boa - disse Felipe.
- se quiserem, podem ir no meu quarto. - disse Raffa piscando para nós.
Começamos a gargalhar do jeito brincalhão dele e dos vários tropeços que ele deu, até voltar para a pista de dança.
- vai querer ir amor?
- melhor não né Lipe. Já estamos dando bandeira demais hoje.
Ficamos ali afastados dos demais apenas conversando e rindo. Algumas pessoas passavam por nós, parava e conversava um pouco, perguntava como eu tava e depois voltava pra pista de dança. Realmente a noite caminhava muito bem e todos estavam se divertindo. Isah e Vinicius já voltava para a festa e ficaram lá conversando com nós. Depois de um tempo, algo estranho aconteceu na pista de dança e percebemos que tava acontecendo uma briga ali. Algumas pessoas tentavam separar os brigões e outras incentivavam mais. Aproximamos-nos vimos o Raffa e outro convidado da festa jogados no chão dando socos e pontapés um no outro. Separamos eles e o Raffa logo ordenou.

- Todo mundo pra fora. Acabou a festa. Chega!
Muitos ainda reclamavam, mas aos poucos foram deixando o local, restando apenas eu, o Felipe, a Carol, o Jefferson, Vinicius, a Isabela e o Raffa. Depois do Raffa se acalmar veio os questionamentos.
- cara, o que aconteceu? Por que você tava brigando com aquele cara? - perguntou Jefferson.
- o filho da puta tava falando asneiras lá.
- o que ele tava dizendo? - perguntava Isabela.
- ele disse que viu O Felipe e o Thalles se beijando lá dentro da cozinha e começou a xingar eles de viadinhos.
Nisso todos olhavam pra mim e o Felipe.
- se beijando? - perguntava Carol para nós dois.
Todos esperavam uma resposta minha ou do Felipe.




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